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Livros de João Tordo : 10 Melhores de Abril De 2024
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Livros de João Tordo : 10 Melhores de Abril De 2024

Nasceu em Lisboa a 28 de Agosto de 1975. Formou-se em Filosofia na Universidade Nova de Lisboa. Foi vencedor do Prémio José Saramago 2009 com o romance "As Três Vidas" (2008). Publicou dez romances: "O Livro dos Homens Sem Luz" (2004), "Hotel Memória" (2007), "As Três Vidas" (2009), "O Bom Inverno" (2010), "Anatomia dos Mártires" (2011), "O Ano Sabático" (2013), "Biografia Involuntária dos Amantes" (2014), "O Luto de Elias Gro" (2015), "O Paraíso Segundo Lars D. (2015), "O Deslumbre de Cecilia Fluss" (2017) e "Ensina-me a voar sobre os telhados" (2018). Foi finalista dos prémios Portugal Telecom, prémio Fernando Namora, Melhor Livro de Ficção Narrativa da SPA e do Prémio Literário Europeu. Os seus livros estão publicados em vários países, incluindo França, Alemanha, Itália, Brasil, Espanha, Hungria. Conheça a seleção de nossos editores para os melhores livros do autor João Tordo.

Águas passadas

O que os olhos não vêem, o coração não sente. duas mortes macabras estão no centro do novo policial de joão tordo, um mistério de tirar o fôlego. durante treze dias de janeiro de 2019, a chuva cai sem misericórdia sobre lisboa. É quando aparece a primeira vítima, na praia de assentiz: uma jovem de quinze anos trazida pela maré. o seu corpo apresenta marcas de sofisticada malvadez. a primeira agente no local é pilar benamor, uma subcomissária da psp cuja coragem e empenho em descobrir a verdade ocultam segredos dolorosos. a jovem vítima é charlie, filha de um empresário inglês, mas logo a vítima de um segundo crime brutal - um rapaz de dezassete anos - aparece na floresta de monsanto, em condições macabras. estas duas mortes prematuras e violentas abrem caminho a uma investigação que irá descarnar a alta sociedade portuguesa e o submundo do crime. ao longo desse inclemente mês de inverno, pilar desbrava caminho na investigação, contra tudo e todos e com a ajuda de cícero, um misterioso eremita. desobedecendo a ordens superiores e colocando a própria vida em risco, vai penetrar no mundo escuro e tenebroso de um psicopata, enquanto luta com os fantasmas que há muito carrega: um pai polícia que morreu em serviço, um vício que a consome e a vulnerabilidade num mundo dominado por homens. depois da estreia no género com a noite em que o verão acabou, joão tordo regressa com um policial de ritmo imparável e delicada sensibilidade, que vai ao âmago dos nossos piores medos.

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O Bom Inverno

Quando o narrador, um escritor prematuramente frustrado e hipocondríaco, viaja até budapeste para um encontro literário, está longe de imaginar até onde a literatura o pode levar. coxo, portador de uma bengala, e planeando uma viagem rápida e sem contratempos, acaba por conhecer vincenzo gentile, um escritor italiano mais jovem, mais enérgico, e muito pouco sensato, que o convence a ir da hungria até itália, onde um famoso produtor de cinema tem uma casa de província no meio de um bosque, escondida de olhares curiosos, e onde passa a temporada de verão à qual chama, enigmaticamente, de o bom inverno. o produtor, don metzger, tem duas obsessões: cinema e balões de ar quente. entre personagens inusitadas, estranhos acontecimentos, e um corpo que o atraiçoa constantemente, o narrador apercebe-se que em casa de metzger as coisas não são bem o que parecem. depois de uma noite agitada, aquilo que podia parecer uma comédia transforma-se em tragédia: metzger é encontrado morto no seu próprio lago. porém, cada um dos doze presentes tem uma versão diferente dos acontecimentos. andrés bosco, um catalão enorme e ameaçador, que constrói os balões de ar quente de metzger, toma nas suas mãos a tarefa de descobrir o culpado e isola os presentes na casa do bosque. assustadas, frágeis, e egoístas, as personagens começam a desabar, atraiçoando-se e acusando-se mutuamente, sob a influência do carismático e perigoso bosco, que desaparece para o interior do bosque, dando início a um cerco. e, um a um, os protagonistas vão ser confrontados com os seus piores medos, num pesadelo assassino que parece só poder terminar quando não sobrar ninguém para contar a história.

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A Noite Em Que O Verão Acabou

14 de setembro de 1998. o dia em que chatlam. uma pequena vila americana. acordou em choque com o homicídio de noah walsh. o principal suspeito: a sua filha de dezasseis anos. no verão de 1987. o adolescente pedro taborda apaixona-se por laura walsh. a filha mais velha de um magnata nova-iorquino. ela e levi - uma criança misteriosa - passam férias com os pais no lagoeiro. uma pacata cidade algarvia. rica e moderna. a família walsh tem tudo para dar muito nas vistas no sul de portugal. inebriado pelas formas perfeitas e pelos modos ousados de laura. pedro encontra na rapariga americana o seu primeiro amor. mas quando o verão acaba. a família walsh regressa aos estados unidos e o destino fica por cumprir. dez anos depois. pedro. decidido a tornar-se escritor. vai estudar para nova-iorque. fascinado com gary list. antigo prodígio das letras americanas. chega aos estados unidos determinado a perseguir os sonhos da juventude. ao reencontrar laura. está longe de suspeitar que esse acaso o mergulhará no crime mais falado dos anos noventa. o homicídio do milionário noah walsh. com um segundo homicídio a atrapalhar a investigação e uma corrida para salvar levi. de apenas dezasseis anos. acusada de matar o pai. pedro e laura enredam-se irremediavelmente na teia de segredos que envolve a família walsh. desde os anos quarenta do século xx até ao impensável desfecho nas primeiras décadas do novo milénio. porque em chatlam - e neste thriller imparável - nada é o que parece.

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Anatomia dos mártires

Um romance que parte da vida da lendária catarina eufémia para reflectir sobre a história recente de portugal. no epicentro da crise financeira em portugal, um jornalista demasiado ambicioso decide provar ao seu editor - raul cinzas, o inveterado comunista que os leitores de tordo conhecerão de biografia involuntária dos amantes - que é capaz de muito mais do que ser um mero repórter. aproveitando a entrevista a um biógrafo de um mártir religioso, o jornalista faz uma analogia com a história de catarina eufémia, a camponesa assassinada, em 1954, por um tenente da gnr a mando da pide. Ícone da esquerda revolucionária, catarina eufémia é uma figura envolta em mistério e objecto de exaltação, mais de cinquenta anos após a sua morte. os ânimos estão inflamados pela contestação à austeridade imposta pelo governo, e a publicação do artigo provoca acesas reacções na opinião pública. no rescaldo da convulsão, cinzas é encontrado em coma numa rua de lisboa, talvez brutalizado por defender o malfadado artigo. também o jovem jornalista, nosso narrador, se encontra a braços com uma situação pessoal e profissional precária e se interroga sobre o que existirá por trás do mito para provocar tamanhos ódios e paixões. É então que decide investigar a vida e a morte de eufémia, procurando decifrar o nevoeiro que envolve os mitos e os mártires de que a história sempre se apodera. inculto da dimensão da ditadura que sufocou o país antes do 25 de abril, o que descobre no caminho é bem diferente do que esperava.

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Biografia involuntária dos amantes

Numa estrada adormecida da galiza, dois homens atropelam um javali. a visão do animal morto na estrada levará um deles - saldaña paris, um jovem poeta mexicano de olhos azuis inquietos - a puxar o primeiro fio do novelo da sua vida. instigado pelas confissões desconjuntadas do poeta, o seu companheiro de viagem - um professor universitário divorciado - irá tentar descobrir o que está por trás da persistente melancolia de saldaña paris. a viagem de descoberta começa com a leitura de um manuscrito da autoria da ex-mulher do mexicano, teresa, que morreu há pouco tempo e marcou a vida do poeta como um ferro em brasa. o narrador não poderia adivinhar (porque nunca podemos saber as verdadeiras consequências dos nossos actos) que a leitura desse manuscrito teria o mesmo efeito sobre a sua vida. as páginas escritas por teresa revelam a sua adolescência no seio de uma família portuguesa contaminada pela desilusão: um pai ausente e alcoólico, um tio aventureiro e misterioso, uma mãe demasiado protectora. mas o que ressalta com maior vivacidade daquelas páginas é o relato enternecedor do seu primeiro amor, ao mesmo tempo que começam a insinuar-se na sua vida realidades grotescas e brutais. confrontado pela primeira vez com a suspeita dessa terrível possibilidade, saldaña paris mergulha numa depressão profunda. determinado em libertar o amigo do poder corrosivo do mal, o nosso narrador compõe então, peça a peça, a biografia involuntária dos dois amantes. uma biografia que passa pelo desvelar do passado, para que este não contamine irremediavelmente o futuro. nesta dupla tentativa de salvação (a do amigo mas também a sua própria), o professor irá procurar encontrar «as coisas certas» queainda nos definem como humanos e resgatar a possibilidade de um futuro com dias felizes.

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A mulher que correu atrás do vento

Quatro mulheres. três cidades. um século. e uma poderosa história de amor e de perda a uni-las. 1892, baviera. lisbeth lorentz, uma professora de piano, apaixona-se por um aluno de treze anos que sofre de autismo. ao descobrir que ele é um prodígio, instiga-o a compor um concerto durante as aulas e, um dia, sem explicação, fá-lo desaparecer. 1991, lisboa. beatriz, uma estudante universitária - que sonha com a mãe falecida -, envolve-se com o autor d'a história do silêncio, um romance sobre lisbeth lorentz. ao mesmo tempo, enquanto voluntária num abrigo para mendigos, beatriz conhece lia, uma adolescente com um passado incógnito e um presente destruído. 1973, londres. graça boyard, portuguesa, dá à luz a primeira e única filha. fugida de lisboa para escapar à tirania do pai e à mordaça da ditadura, regressa à capital após a revolução, tornando-se uma actriz de renome - e abandonando a filha ainda criança. 2015, lisboa. no consultório de uma terapeuta, lia boyard desfia a sua história, dos anos de mendicidade ao momento em que decide procurar a mãe. É aqui que começam a unir-se as pontas da história de quatro mulheres, que atravessam um século e diferentes geografias, unidas por uma força que transcende a própria vida. um livro a quatro vozes sobre o poder do amor e o vazio da perda, que guarda para o final uma revelação chocante, a reviravolta que faz deste romance de joão tordo uma narrativa magnética.

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