Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999. O seu corpo está no Panteão Nacional desde 2014 e tem uma biblioteca com o seu nome em Loulé.
A presente edição de o nome das coisas integra-se num novo plano de publicação da obra poética de sophia de mello breyner andresen. para além da fixação definitiva do texto a cargo de luis manuel gaspar regressa-se à edição autónoma de cada um dos livros de poemas da autora de acordo com critérios definidos em nota final.|assim a obra poética de sophia em três volumes que a editorial caminho publicou entre 1990 e 2003 deixa de existir cremos que com vantagem para os leitores em nome de uma mais adequada difusão da obra da autora.|sophia de mello breyner andresen nasceu a 6 de novembro 1919 no porto onde passou a infância. em 1939-1940 estudou filologia clássica na universidade de lisboa. publicou os primeiros versos em 1940 nos|cadernos de poesia|. na sequência do seu casamento com o jornalista político e advogado francisco sousa tavares em 1946 passou a viver em lisboa. foi mãe de cinco filhos para quem começou a escrever contos infantis. além da literatura infantil sophia escreveu também contos artigos ensaios e teatro. traduziu eurípedes shakespeare claudel dante e para o francês alguns poetas portugueses.|em termos cívicos a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva tendo denunciado ativamente o regime salazarista e os seus seguidores. apoiou a candidatura do general humberto delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime tendo sido um dos subscritores da|"carta dos 101 católicos"|contra a guerra colonial e o apoio da igreja católica à política de salazar. foi ainda fundadora e membro da comissão nacional de apoio aos presos políticos. após o 25 de abril foi eleita para a assembleia constituinte em 1975 pelo círculo do porto numa lista do partido socialista. foi também público o seu apoio à independência de timor-leste consagrada em 2002.|a sua obra está traduzida em várias línguas e foi várias vezes premiada tendo recebido entre outros o prémio camões 1999 o prémio poesia max jacob 2001 e o prémio rainha sofia de poesia ibero-americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. com uma linguagem poética quase transparente e íntima ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos sophia evoca nos seus versos os objetos as coisas os seres os tempos os mares os dias.|faleceu a 2 de julho de 2004 em lisboa. dez anos depois em 2014 foram-lhe concedidas honras de estado e os seus restos mortais foram trasladados para o panteão nacional.
Plano nacional de leitura|livro recomendado para o ensino secundário como sugestão de leitura.|publicado pela primeira vez em 1972 «dual» retoma a obsessão pelo mar um tema muito frequente na obra da autora. os poemas deste livro evocam uma luta dramática contra a injustiça opondo a um real turvo e opaco um outro idealizado como um espaço claro e transparente.|a presente edição respeita a fixação de texto resultante do trabalho de maria andresen e carlos mendes de sousa e conta com um prefácio de eduardo lourenço. É respeitada a antiga grafia.|sophia de mello breyner andresen nasceu a 6 de novembro 1919 no porto onde passou a infância. em 1939-1940 estudou filologia clássica na universidade de lisboa. publicou os primeiros versos em 1940 nos|cadernos de poesia|. na sequência do seu casamento com o jornalista político e advogado francisco sousa tavares em 1946 passou a viver em lisboa. foi mãe de cinco filhos para quem começou a escrever contos infantis. além da literatura infantil sophia escreveu também contos artigos ensaios e teatro. traduziu eurípedes shakespeare claudel dante e para o francês alguns poetas portugueses.|em termos cívicos a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva tendo denunciado ativamente o regime salazarista e os seus seguidores. apoiou a candidatura do general humberto delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime tendo sido um dos subscritores da|"carta dos 101 católicos"|contra a guerra colonial e o apoio da igreja católica à política de salazar. foi ainda fundadora e membro da comissão nacional de apoio aos presos políticos. após o 25 de abril foi eleita para a assembleia constituinte em 1975 pelo círculo do porto numa lista do partido socialista. foi também público o seu apoio à independência de timor-leste consagrada em 2002.|a sua obra está traduzida em várias línguas e foi várias vezes premiada tendo recebido entre outros o prémio camões 1999 o prémio poesia max jacob 2001 e o prémio rainha sofia de poesia ibero-americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. com uma linguagem poética quase transparente e íntima ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos sophia evoca nos seus versos os objetos as coisas os seres os tempos os mares os dias.|faleceu a 2 de julho de 2004 em lisboa. dez anos depois em 2014 foram-lhe concedidas honras de estado e os seus restos mortais foram trasladados para o panteão nacional.
Foi em 1975 que sophia publicou o seu magistral ensaio sobre a arte e o corpo na antiga grécia, o nu na antiguidade clássica, a que acrescentaria em edição posterior um capítulo dedicado aos bronzes de riace, entretanto encontrados. há muito esgotado, a assírio & alvim volta a publicá-lo agora, no ano do centenário do nascimento da autora, em conjunto com uma antologia significativa de poemas dedicados à antiguidade clássica, selecionados por maria andresen de sousa tavares. «o texto que agora se reedita não é uma história da arte grega, nem a isso se propõe; não é igualmente um texto de académica erudição, procurando inserir-se e porventura dilatar o largo caudal da tradição universitária. embora nobre, tal não constitui a sua intencionalidade primordial. o nu na antiguidade clássica ergue-se a partir de intuições nucleares, ardentes fachos concedidos pelos deuses, intuições cerzidas e estendidas em abissais vivências, em que o épico resplendor do sol se mistura com o abissal e trágico canto da esfinge.» [do prefácio de josé pedro serra] dionysos entre as árvores escuras e caladas o céu vermelho arde, e nascido da secreta cor da tarde dionysos passa na poeira das estradas. a abundância dos frutos de setembro habita a sua face e cada membro tem essa perfeição vermelha e plena, essa glória ardente e serena que distinguia os deuses dos mortais.
Agora com nove cartas inéditas este volume reúne a correspondência trocada entre sophia de mello breyner e jorge de sena. o resultado é um impressionante retrato social histórico e moral do portugal dos anos 60 e 70. retrato de um país perdido. retrato de "dezoito anos de ausência que poderiam ter sido dezoito anos de convívio de encontros conversas riso comum aflições e alegrias comunicadas." retrato de um país roubado.
No regresso de uma longa peregrinação à palestina, o cavaleiro tem apenas um desejo : voltar a casa a tempo de celebrar o natal com a sua família. nessa viagem, maravilha-se com as cidades de veneza e florença, e ouve histórias espantosas sobre pintores, poetas e navegadores. são muitas as dificuldades com que se depara, mas uma força inabalável parece ajudá-lo a passar essa noite tão especial com aqueles que mais ama...
A menina do mar, a escritora projeta sobre crianças de todas as idades ou desejo de mergulhar definitivamente não azul, de unir a terra e a água numa única pátria de alegria e fluidez. ali, gaivota e seres marinhos articulam ou mágico encontro de um menino com a praia que ou fascina, uma história que ensina ou amor e saudade como grandes afetos dois seres que veem, não mar, uma pátria sonhada.
Antologia poetica editado por huerga y fierro editores
Oriana é uma fada boa. e como toda fada, boa ou má, tem suas obrigações. ela cuida da floresta e de seus moradores. vive uma rotina solitária, pois oriana é invisível aos olhos das pessoas. com tantos afazeres, ela mal tem tempo para si. um dia, quando olha seu reflexo na água, surpreende-se com sua beleza. incentivada pelo peixe maldoso, passa a enfeitar-se e a admirar-se por horas a fio, perdendo-se em sua vaidade. se oriana fica cada vez mais bela, a floresta torna-se cada vez mais feia. como punição, perde seus bens mais preciosos – a varinha de condão e as asinhas – e tem de lidar com as dificuldades da vida sem qualquer mágica. a fada oriana é uma história de conscientização para os prejuízos de nossos impulsos egoístas – sejamos humanos ou fadas – que afetam a coletividade.
Plano nacional de leitura|livro recomendado para a formação de adultos como sugestão de leitura.|publicado pela primeira vez em 1961 encontramos neste livro uma expressiva influência que sobre ele teve joão cabral de melo neto um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos e outra das vozes maiores da língua portuguesa. no prefácio de rosa maria martelo a esta edição podemos ler que «[…] o cristo cigano é um livro absolutamente singular no conjunto da poesia de sophia de mello breyner andresen ao que não será alheio o facto de ter sido escrito sob o signo do encontro da autora com um poeta que também tinha a paixão da geometria e do concreto e a mesma solidariedade com o sofrimento humano.»|v|o amor|não há para mim outro amor nem tardes limpas|a minha própria vida a desertei|só existe o teu rosto geometria|clara que sem descanso esculpirei.|e noite onde sem fim me afundarei.|sophia de mello breyner andresen nasceu a 6 de novembro 1919 no porto onde passou a infância. em 1939-1940 estudou filologia clássica na universidade de lisboa. publicou os primeiros versos em 1940 nos|cadernos de poesia|. na sequência do seu casamento com o jornalista político e advogado francisco sousa tavares em 1946 passou a viver em lisboa. foi mãe de cinco filhos para quem começou a escrever contos infantis. além da literatura infantil sophia escreveu também contos artigos ensaios e teatro. traduziu eurípedes shakespeare claudel dante e para o francês alguns poetas portugueses.|em termos cívicos a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva tendo denunciado ativamente o regime salazarista e os seus seguidores. apoiou a candidatura do general humberto delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime tendo sido um dos subscritores da|"carta dos 101 católicos"|contra a guerra colonial e o apoio da igreja católica à política de salazar. foi ainda fundadora e membro da comissão nacional de apoio aos presos políticos. após o 25 de abril foi eleita para a assembleia constituinte em 1975 pelo círculo do porto numa lista do partido socialista. foi também público o seu apoio à independência de timor-leste consagrada em 2002.|a sua obra está traduzida em várias línguas e foi várias vezes premiada tendo recebido entre outros o prémio camões 1999 o prémio poesia max jacob 2001 e o prémio rainha sofia de poesia ibero-americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. com uma linguagem poética quase transparente e íntima ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos sophia evoca nos seus versos os objetos as coisas os seres os tempos os mares os dias.|faleceu a 2 de julho de 2004 em lisboa. dez anos depois em 2014 foram-lhe concedidas honras de estado e os seus restos mortais foram trasladados para o panteão nacional.