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Livros de José Saramago : 9 Melhores de Março De 2024
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Livros de José Saramago : 9 Melhores de Março De 2024

José de Sousa Saramago foi um escritor português. Galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou, em 1995, o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa. A 24 de Agosto de 1985 foi agraciado com o grau de Comendador da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Santlago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico e a 3 de Dezembro de 1998 foi elevado a Grande-Colar da mesma Ordem, uma honra geralmente reservada apenas a Chefes de Estado. Nasceu na Golegã, Azinhaga, no dia 16 de Novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, foi membro do Partido Comunista Português e foi director-adjunto do Diário de Notícias. Juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado, em segundas núpcias, com a espanhola Pilar del Río, Saramago viveu na ilha espanhola de Lanzarote, nas Ilhas Canárias. A 29 de Junho de 2007 constitui a Fundação José Saramago para a defesa e difusão da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos problemas do meio ambiente. Em 2012 a Fundação José Saramago abre as suas portas ao público na Casa dos Bicos em Lisboa, presidida pela sua esposa Pilar del Río.

Ensaio sobre a Lucidez : Saramago, José

Numa manhã de votação que parecia como todas as outras, na capital de um país imaginário, os funcionários de uma das seções eleitorais se deparam com uma situação insólita, que mais tarde, durante as apurações, se confirmaria de maneira espantosa. aquele não seria um pleito como tantos outros, com a tradicional divisão dos votos entre os partidos "da direita", "do centro" e "da esquerda"; o que se verifica é uma opção radical pelo voto em branco. usando o símbolo máximo da democracia - o voto -, os eleitores parecem questionar profundamente o sistema de sucessão governamental em seu país. É desse "corte de energia cívica" que fala ensaio sobre a lucidez (2004). não apenas no título josé saramago remete ao seu ensaio sobre a cegueira (1995): também na trama ele retoma personagens e situações, revisitando algumas das questões éticas e políticas abordadas naquele romance. ao narrar as providências de governo, polícia e imprensa para entender as razões da "epidemia branca" - ações estas que levam rapidamente a um devaneio autoritário -, o autor faz uma alegoria da fragilidade dos rituais democráticos, do sistema político e das instituições que nos governam. o que se propõe não é a substituição da democracia por um sistema alternativo, mas o seu permanente questionamento. É pela via da ficção que josé saramago entrevê uma saída para esse impasse - pois é a potência simbólica da literatura (território em que reflexão, humor, arte e política se entrosam) que se revela capaz de vencer a mediocridade, a ignorância e o medo.

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A maior flor do mundo : Saramago, José, Caetano, Joao

A maior flor do mundo é uma magnífica história para crianças, mas, antes de tudo, é um legítimo saramago. transformando-se em personagem, o autor nos conta que uma vez teve uma idéia para um livro infantil, inventou uma história sobre um menino que faz nascer a maior flor do mundo. não se julgava capaz de escrever para crianças, mas chegou a imaginar que, se tivesse as qualidades necessárias para colocar a idéia no papel, ela resultaria verdadeiramente extraordinária: "seria a mais linda de todas as que se escreveram desde o tempo dos contos de fadas e princesas encantadas...".É dessa fantasia de grandiosidade que nasce o livro. os leitores são chamados para uma divertida brincadeira, pois saramago narra-lhes a história do menino e da flor não como se ela fosse a história de verdade, mas como se fosse apenas o esboço do que ele teria contado se tivesse o poder de fazer o impossível: escrever a melhor história de todos os tempos.entrando no jogo com o autor, os pequenos leitores vão saber que ninguém nunca teve nem terá esse poder. vão saber também que a literatura é o lugar do impossível: o menino desta história faz uma simples flor dar sombra como se fosse um carvalho. depois, quando ele "passava pelas ruas, as pessoas diziam que ele saíra da aldeia para ir fazer uma coisa que era muito maior do que o seu tamanho e do que todos os tamanhos". como nos velhos livros de literatura infantil, saramago conclui: "e é essa a moral da história".

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Don Giovanni ou o disoluto absolvido : Saramago, José

Em don giovanni ou o dissoluto absolvido, josé saramago retorna ao teatro, gênero que não revisitava desde in nomine dei, de 1993. e essa volta acontece em grande estilo, já que o escritor português decidiu recontar a seu modo um dos mais importantes e conhecidos enredos da história da literatura, o de don juan, o implacável sedutor. trata-se de um personagem presente na obra de inúmeros autores, como tirso de molina, molière, hoffman, byron e pushkin. o texto é a base para o libreto de uma ópera do italiano azio corghi, montada no teatro alla scala, em milão. a referência direta de saramago é o don giovanni ou o dissoluto punido, de mozart, que estreou em praga em 1787, com regência do próprio compositor. a principal modificação inserida por saramago no enredo é o desfecho, como indica a troca de "punido" por "absolvido" no título da obra. de modo semelhante à versão tradicional, também aqui a estátua do comendador, que fora morto por don giovanni, deixa o cemitério e aparece para jantar na casa do mulherengo em busca de reparação da honra ofendida da filha, dona ana. só que desta vez suas tentativas de vingança não funcionam como ele esperava. dona elvira, uma das 2065 mulheres da lista de conquistas de don giovanni, ainda ensaia outro artifício para apanhá-lo depois de ver suas tentativas de reaproximação falharem. o truque, contudo, também não atinge o resultado planejado. nesta peça, saramago continua seu projeto literário de desestabilizar lugares-comuns e mostrar que nem tudo é o que parece ser. nela, o seu alvo mais evidente é o da noção de pecado - ou melhor, dos atos humanos considerados pecaminosos. É por isso que o protagonista afirma: "a terra é toda ela um sepulcrário, é mais a gente que se encontra debaixo do chão que aquela que em cima dele ainda se agita, trabalha, come, dorme e fornica. parece que os anos que viveste não te ensinaram muito, estátua. a morte dos malvados não é para o inferno que se abre, mas para a impunidade. ninguém poderá ferir-te nem ofender-te se já estás morto". a edição tem posfácio de graziella seminara.

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